Ao António Reis Marques
Mestre, vou-me matar
Dá-me espada ou sabre.
Nada se fecha para mim
Porque nada se abre.
Ainda se eu ouvisse
O bater de uma porta
Soando na noite morta,
Sentia-me do lado de cá…
E talvez de súbito me visse
Da porta para lá.
António Telmo
António Telmo. Vida e Obra