MANIFESTO DE DESAGRAVO A ANTÓNIO CÂNDIDO FRANCO

14-04-2017 16:17

MANIFESTO DE DESAGRAVO A ANTÓNIO CÂNDIDO FRANCO

 

No passado dia 11, Paulo Trigo Pereira, Presidente da Assembleia Geral da Associação Agostinho da Silva (AAS) desde o ano de 2013, publicou no Observador um artigo sobre Agostinho da Silva que enferma de várias omissões e falsidades e em que nomeadamente, a dado passo, se refere a O Estranhíssimo Colosso – Uma Biografia de Agostinho da Silva, de António Cândido Franco, como «uma vasta biografia falhada (de não recomendável leitura)».

Publicado em 2015, este livro foi apoiado institucionalmente pela AAS, que disponibilizou para a sua edição suportes documentais e iconográficos, e se fez representar, em sessões públicas de lançamento e apresentação do mesmo, em Lisboa e em Setúbal, em Fevereiro e em Abril desse ano, pela Presidente da sua Direcção, e por um vogal deste mesmo órgão que nessas ocasiões apresentou a obra. Ambos os dirigentes detêm presentemente os mesmos cargos.

Na memória de muitos estará ainda a entrevista que, por esses dias do lançamento de O Estranhíssimo Colosso, António Cândido Franco concedeu à RTP nas instalações da sede da AAS, e que esta, através da sua página no Facebook, largamente difundiu.

Há não muitos anos, António Cândido Franco foi membro da Direcção da AAS, da qual continua a ser um dedicado sócio.

Na verdade, António Cândido Franco teve recentemente um acto discreto, mas muito significativo, de generosidade material para com esta mesma Associação.

Face ao que agora sucedeu, seria de esperar que a Direcção da AAS se demarcasse publicamente, com hombridade, daquela afirmação do Presidente da Assembleia Geral.

Não só por revelar uma clamorosa falta de solidariedade institucional, mas sobretudo por traduzir um deprimente ataque público a um seu dedicado e generoso consócio.

Todavia, sucedeu precisamente o contrário: até ontem, 13 de Abril, como muitos leitores puderam verificar na respectiva página oficial no Facebook, a AAS promoveu, por partilha, a difusão do artigo do Presidente da Assembleia Geral no Observador, chegando a intensificar a sua publicação em modo patrocinado, isto é, pago.

Pelo vilipêndio dos mais elementares princípios de ética, foram ultrapassados todos os limites e, o que é mais grave, supostamente isso sucedeu em nome das ideias e dos ideais de Agostinho da Silva.

Face a tudo isto, os amigos e admiradores de António Cândido Franco vêm, por este meio, expressar-lhe a sua solidariedade, repudiando os ignominiosos gestos de que foi vítima.

 

14 de Abril de 2017.

 

Maria Antónia Braia Vitorino

António Carlos Carvalho

Maria Helena Carvalho dos Santos

Pedro Martins

Risoleta C. Pinto Pedro

Rui Lopo

Pedro Gil-Pedro

António Marques

Daniel Pires

Maria Estela Guedes

João Silveira Ribeiro

Maria Azenha

Eleonor Castilho

Teresa S. Cabral

Maria do Céu Costa

Eduardo Aroso

António José Queiroz

Joana Ruas

António Saias

Vicente Vivaldo Fino

Deolinda Fernandes

Miguel Real

Rui Arimateia

Paulo Jorge Brito e Abreu

Alexandre Gabriel

António Reis Marques

Elísio Gala

Rui Vaz Pinto

Paulo Samuel

Ruy Ventura

Maria Sarmento

José Pais de Carvalho

Alexandre Teixeira Mendes

João Reis Ribeiro

Rita Xavier

Sofia A. Carvalho

Alexandre Silva

Manuel Diogo

Nuno Sotto Mayor Ferrão

Luiz Pires dos Reys

Bruno Béu

José Patrício

Luísa Sousa Martins

Rui Sousa

Luís Filipe Almeida Vintém

João Ferreira

Jorge Telles de Menezes

Miguel Teotónio Pereira

Joelle Gazharian

Duarte Drummond Braga

Teresa David

Amadeu Penim

Inez Marques 

Esmeralda Lopes Alves

Zuzu Baleiro

Júlio Henriques

Dulce Pascoal