DIÁRIO DE UM FILÓSOFO PITAGÓRICO. 01
12 de Fevereiro
A surpresa foi geral. Convidado pelo Venerável a falar sobre um tema à minha escolha, durante alguns minutos dissertei sobre o número 9, que todos sabemos ou devemos saber que constitui o número que domina o Rito Escocês Rectificado do primeiro ao último grau, mas sobretudo o 3.º grau, Mestre Maçon, chamando, porém, a atenção dos que me ouviam para a prancha de traçar, própria deste grau, com o seu quadrado mágico de 1 e 9 que pela associação com a cruz de Santo André produz o nosso alfabeto, cujos elementos se tornam significativos como os vários elementos da Rosa dos Ventos, isto é, como espíritos. O número exacto desses elementos é 26 (2x13), 13 vazios e 13 plenos (como, por exemplo, o A e o B). 26 sopros ou espíritos do ar.
Depois de várias intervenções (do ******, do ****** e da minha) F criou a surpresa geral mostrando como essa era a nona reunião de 2005, e que estávamos ali precisamente nove irmãos. A sessão terminou com os habituais aplausos feitos com ambas as mãos de todos os presentes e foram 81. Outra coincidência: paguei o que devia em quotas: 81 euros.
Todos estes acontecimentos constituem mais um acontecimento da minha associação ao número nove, associação que é comum a nós todos, mas que a mim foi particularmente anunciada através da minha filha que entre o sono e a vigília ouviu ser-lhe dito: “O teu pai vai ser associado ao número 9”. Isto na manhã do dia em que fui elevado ao grau de Mestre.